VEREADORES DE BOTUCATU APROVAM MAIS UMA FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO
Na Sessão Extraordinária do dia
20 de maio, convocada pelo Presidente, Vereador EDNEI LÁZARO DA COSTA CARREIRA foi
aprovado o seguinte Projeto:
3) Projeto de Lei nº 26/2013 - de iniciativa do Prefeito Municipal - que autoriza o Município de
Botucatu a contratar com a Agência de Fomento do Estado de São Paulo, operações
de crédito até o montante de R$ 4.359.398,27 (quatro milhões trezentos e
cinquenta e nove mil e trezentos e noventa e oito reais e vinte e sete
centavos), destinados à construção de uma ciclovia.
- Discussão e votação únicas
- Quorum: maioria absoluta
- Pedido de Vista solicitado pela Vereadora Rose Ielo
Como se
vê, o Projeto teve o pedido de vista feito somente pela Vereadora ROSE IELO (PT) com o voto dos outros dois vereadores CARLOS TRIGO e LELO PAGANI,
ambos do Partido dos
Trabalhadores. Mas, os outros 8 vereadores votaram a favor do Projeto,
aprovando assim, mais essa possibilidade de se fazer uma verdadeira farra com o
dinheiro público, pois a exemplo de outras obras em construções inacabadas na
cidade, esta poderá ser mais uma.
Essa
grana toda é para gastar, acredite, em uma CICLOVIA de 8 km que deverá ser
construída ao lado da Avenida Dante Delmanto e da Rodovia Antonio Butignolli,
que ligam a cidade ao Distrito de Rubião Junior.
Foto: Blog Cicloviabotu Foto: Blog Cicloviabotu Foto: Blog Cicloviabotu
Segundo o site noticias.botucatu.com.br http://noticias.botucatu.com.br/index.php/futura-ciclovia-de-botucatu-custara-mais-de-meio-milhao-por-quilometro/ "O valor do empréstimo dividido pela quilometragem da
futura ciclovia (8 km) resulta num total de R$
544.924 por quilômetro, sem considerar os juros de 6% ao ano - sendo o
financiamento de 6 anos para pagar. Em Curitiba, cidade referência em transporte urbano e cicloviário, o
custo por quilômetro varia entre 150 e 200 mil reais, dependendo da largura da
ciclovia a ser construída (1,5m ou 2m)."
A reivindicação dos estudantes e da população que por ali
circulam é mais do que justa e merece a devida atenção do poder público. Porém,
não devemos permitir que, à toque de caixa, se aprove uma enorme quantidade de
recursos através de um elevado empréstimo, com juros de 6% ao ano, sem os
necessários esclarecimentos e a devida discussão de como, quando e onde se
gastará o sagrado dinheiro público. E essa foi e é a preocupação da vereadora
Rose Ielo, como podemos constatar no site da Câmara de Botucatu.
A vereadora afirma que há necessidade de esclarecimentos sobre a
realização de tais empréstimos. “Solicito Pedido de Vista de Processo constante
da pauta da Ordem do Dia da Sessão Extraordinária de 13/05/2013 dos Projetos de
Lei n° 24, 25, 26 de 2013, que autoriza o Município de Botucatu a contratar com
a Agência de Fomento do Estado de São Paulo, Operações de Crédito com Outorga
de Garantia e o Pedido de Vista decorreu da necessidade de obter maiores
esclarecimentos quanto ao mérito dos gastos e documentos necessários não
contidos nos processos referentes aos pedidos de autorização dos Projetos de
Lei. Foi encaminhado à Prefeitura de Botucatu o relatório do Pedido de Vista em
questão, e que devido a não manifestação do executivo, foi mantido na Ordem do
Dia da Sessão Extraordinária do dia 20 de maio a votação, sendo aprovados os
Projetos de Lei. Há necessidade de que, mesmo aprovados os Projetos de Lei,
torna-se importantíssimo esclarecer a esta Casa de leis quanto a diversas
dúvidas existentes, por isso, peço informações. Para melhor esclarecer a
população sobre o assunto e a fim de exercer o papel fiscalizador de
vereadora”, informa Rose Ielo.
Parece
que construir a Ciclovia não é a preocupação dos oito vereadores de Botucatu
que aprovaram o Projeto e sim a de ter esse dinheiro em caixa, em mãos. E
depois que isso acontecer, a história pode se repetir como nas outras tantas
obras paradas necessitando de Aditamentos para continuar (ou seja:
mais dinheiro) ou Projetos e Contratos interrompidos, sacramentando a
"queima" ou o sumiço do dinheiro público.
O BOTUKA reforça ao que o "Noticias.Botucatu" publicou, e quer saber: se em Curitiba
"o custo por quilômetro varia entre 150 e 200
mil reais, dependendo da largura da ciclovia a ser construída (1,5m ou 2m)", o Prefeito João Cury Neto (PSDB) e os oito
vereadores que aprovaram o
Projeto precisam explicar para a população porque Botucatu gastará o triplo
daqueles valores?
Tenham a
palavra senhores.
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