Reproduzo aqui Texto publicado no Facebook e seus comentários.
A MORTE DO Teatro Amador da Escola Normal “Dr. Cardoso de Almeida” – TAENCA
A MORTE DO Teatro Amador da Escola Normal “Dr. Cardoso de Almeida” – TAENCA
A Assembleia do TAENCA foi realizada da forma mais IMORAL que se possa imaginar!
Primeiro, não queriam deixar a gente assistir aquilo que, segundo a Constituição Federal, é público.
Segundo que, ao insistirmos em garantir o nosso direito constitucional, o Advogado Samir, ameaçou chamara a Polícia (prática daqueles que não têm competência para debater ideias democráticas com transparência), mas a ameaça não nos amedrontou e conseguimos permanecer, para assistirmos, até o fim aquilo que chamamos de “verdadeiro CRIME contra a Cultura”, não só de Botucatu, mas de todos os seres humanos que apreciam a arte ou trabalham com a arte.
Numa Assembleia aonde apenas dezoito pessoas teriam direito a voto. (18 é a quantidade de sócios do Taenca, ressaltando que desses dezoito, 15 são sócios novos, angariados pelo advogado Sr. Samir e ou pela diretoria constituída por ele, EXCLUSIVAMENTE com a missão de extinguir esta entidade que tem mais de 50 anos. Para isso alteraram de maneira espúria o Estatuto do Taenca, alteração esta que deixa inveja aos militares da época da ditadura!
Num esforço democrático várias pessoas, sócias e não sócias sugeriram que antes de decidir pela extinção do TAENCA, fosse aberto um amplo debate com a sociedade civil, as organizações sociais, os conselhos municipais, a classe política em que a Câmara de Vereadores convocaria uma Audiência Pública e lá fosse debatida a questão de forma democrática com a presença, inclusive do Prefeito e do Secretário de Cultura, e, que, após esgotadas as discussões, e achado de conforme extinguir o TAENCA, que assim fosse; senão, discutir-se-ia formas alternativas de reativar as atividades do TAENCA com parcerias com a Prefeitura, os governos estadual e federal, o Terceiro Setor e a Iniciativa Privada, enfim, era uma proposta viável e sã. Porém, a empáfia e a falta de sensibilidade do sr. Samir, do sr. Presidente e dos demais membros da mesa, fizeram com que NÃO ACATASSEM A PROPOSTA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Ficam as dúvidas: Por quê? Medo de discutir? Medo do povo? Medo de perder a proposta de extinção? Por que é que querem a extinção? E por que a Prefeitura quereria? Quais interesses estão por trás dessa vontade louca e atabalhoada de extinguir o TAENCA?
A nós, e a mim em especial, restam duas coisas: a primeira eu digo que ninguém, mas ninguém que estava ali naquela Assembleia É INGÊNUO, assim como ninguém que estava ali naquela Assembleia é A-POLÍTICO, como quiseram transparecer, no intuito de desqualificar quem os afrontasse. Se foram para lá é porque são muito espertos e políticos SIM! - E se considerarmos a forma como conduziram a Assembleia - Das piores espécies! E, para completar esse raciocínio, a segunda coisa: Caetano Veloso nos diz que é "A força da grana que ergue e destrói coisas belas."
Foi um verdadeiro show de pirotecnia orquestrado pelo sr. Samir com a anuência do Presidente Sr. Pedro e dos demais que agiram como verdadeiros fantoches e marionetes, pois não se sensibilizaram sequer aos dois relatos lidos pelo Prof. José Paes de Almeida Nogueira Pinto, que emocionaram aos que têm coração de humanos que respeitam o Patrimônio Cultural, a Herança Cultural, a História, a Memória e o nome daqueles que, em vida, doaram seu tempo, sem medir esforços para que o TAENCA vivesse e acontecesse.
Ao contrário, sem argumentos convincentes e apenas pelo legalismo (que eles criaram no estatuto) estavam mais do que fechados com a proposta da extinção do TAENCA. E assim o fizeram. Como um trator, como uma máquina que não têm sentimentos, nem cérebro.
Neste momento, enquanto nós, que defendíamos (e continuaremos defendendo) o TAENCA estamos chorando, não dor de termos perdido na votação (11 a 6, ou 12 a 6), mas a forma apriorística e suspeitosa que foram encaminhadas as discussões e todo o processo até à votação. Portanto, neste momento, eles, os superpoderosos ESTÃO RINDO À TOA! 12 homens e mulheres (que na verdade foram nove ou dez, porque dois votaram duas vezes, com as respectivas procurações dos dois faltosos). Dez ou doze pessoas estufaram o peito, se encheram de poder e decidiram acabar com a História de mais de 50 anos do TAENCA, assim maquiavelicamente!
Eu peço desculpas a todos aqueles amigos e amigas da cultura que estiveram presentes, pela minha radical postura na Assembleia. É que diante um crime tão brutal, tão bárbaro como o que estava já programado para acontecer, não dava para ser indiferente. Assim como não dá para ser tolerante com criminosos da cultura ou da educação.
Se palavras doces não sensibilizam corações feitos de concretos ou de cifrões.
Se diálogo, respeito, democracia e transparência não têm registro no seu dicionário de certas legiões.
Então porque haveremos de adoçar nossas palavras, e não soltar o nosso fel para amargar o verbo, que radicaliza, desafia, escancara e faz provocações?
É O FIM DA HISTÓRIA DO TAENCA E DO CINE NELLI? NÃO, MIL VEZES NÃO!
PERDEMOS UMA BATALHA, MAS NÃO PERDEMOS A GUERRA.
A LUTA CONTINUA!
#duilioduka.
Segundo que, ao insistirmos em garantir o nosso direito constitucional, o Advogado Samir, ameaçou chamara a Polícia (prática daqueles que não têm competência para debater ideias democráticas com transparência), mas a ameaça não nos amedrontou e conseguimos permanecer, para assistirmos, até o fim aquilo que chamamos de “verdadeiro CRIME contra a Cultura”, não só de Botucatu, mas de todos os seres humanos que apreciam a arte ou trabalham com a arte.
Numa Assembleia aonde apenas dezoito pessoas teriam direito a voto. (18 é a quantidade de sócios do Taenca, ressaltando que desses dezoito, 15 são sócios novos, angariados pelo advogado Sr. Samir e ou pela diretoria constituída por ele, EXCLUSIVAMENTE com a missão de extinguir esta entidade que tem mais de 50 anos. Para isso alteraram de maneira espúria o Estatuto do Taenca, alteração esta que deixa inveja aos militares da época da ditadura!
Num esforço democrático várias pessoas, sócias e não sócias sugeriram que antes de decidir pela extinção do TAENCA, fosse aberto um amplo debate com a sociedade civil, as organizações sociais, os conselhos municipais, a classe política em que a Câmara de Vereadores convocaria uma Audiência Pública e lá fosse debatida a questão de forma democrática com a presença, inclusive do Prefeito e do Secretário de Cultura, e, que, após esgotadas as discussões, e achado de conforme extinguir o TAENCA, que assim fosse; senão, discutir-se-ia formas alternativas de reativar as atividades do TAENCA com parcerias com a Prefeitura, os governos estadual e federal, o Terceiro Setor e a Iniciativa Privada, enfim, era uma proposta viável e sã. Porém, a empáfia e a falta de sensibilidade do sr. Samir, do sr. Presidente e dos demais membros da mesa, fizeram com que NÃO ACATASSEM A PROPOSTA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA.
Ficam as dúvidas: Por quê? Medo de discutir? Medo do povo? Medo de perder a proposta de extinção? Por que é que querem a extinção? E por que a Prefeitura quereria? Quais interesses estão por trás dessa vontade louca e atabalhoada de extinguir o TAENCA?
A nós, e a mim em especial, restam duas coisas: a primeira eu digo que ninguém, mas ninguém que estava ali naquela Assembleia É INGÊNUO, assim como ninguém que estava ali naquela Assembleia é A-POLÍTICO, como quiseram transparecer, no intuito de desqualificar quem os afrontasse. Se foram para lá é porque são muito espertos e políticos SIM! - E se considerarmos a forma como conduziram a Assembleia - Das piores espécies! E, para completar esse raciocínio, a segunda coisa: Caetano Veloso nos diz que é "A força da grana que ergue e destrói coisas belas."
Foi um verdadeiro show de pirotecnia orquestrado pelo sr. Samir com a anuência do Presidente Sr. Pedro e dos demais que agiram como verdadeiros fantoches e marionetes, pois não se sensibilizaram sequer aos dois relatos lidos pelo Prof. José Paes de Almeida Nogueira Pinto, que emocionaram aos que têm coração de humanos que respeitam o Patrimônio Cultural, a Herança Cultural, a História, a Memória e o nome daqueles que, em vida, doaram seu tempo, sem medir esforços para que o TAENCA vivesse e acontecesse.
Ao contrário, sem argumentos convincentes e apenas pelo legalismo (que eles criaram no estatuto) estavam mais do que fechados com a proposta da extinção do TAENCA. E assim o fizeram. Como um trator, como uma máquina que não têm sentimentos, nem cérebro.
Neste momento, enquanto nós, que defendíamos (e continuaremos defendendo) o TAENCA estamos chorando, não dor de termos perdido na votação (11 a 6, ou 12 a 6), mas a forma apriorística e suspeitosa que foram encaminhadas as discussões e todo o processo até à votação. Portanto, neste momento, eles, os superpoderosos ESTÃO RINDO À TOA! 12 homens e mulheres (que na verdade foram nove ou dez, porque dois votaram duas vezes, com as respectivas procurações dos dois faltosos). Dez ou doze pessoas estufaram o peito, se encheram de poder e decidiram acabar com a História de mais de 50 anos do TAENCA, assim maquiavelicamente!
Eu peço desculpas a todos aqueles amigos e amigas da cultura que estiveram presentes, pela minha radical postura na Assembleia. É que diante um crime tão brutal, tão bárbaro como o que estava já programado para acontecer, não dava para ser indiferente. Assim como não dá para ser tolerante com criminosos da cultura ou da educação.
Se palavras doces não sensibilizam corações feitos de concretos ou de cifrões.
Se diálogo, respeito, democracia e transparência não têm registro no seu dicionário de certas legiões.
Então porque haveremos de adoçar nossas palavras, e não soltar o nosso fel para amargar o verbo, que radicaliza, desafia, escancara e faz provocações?
É O FIM DA HISTÓRIA DO TAENCA E DO CINE NELLI? NÃO, MIL VEZES NÃO!
PERDEMOS UMA BATALHA, MAS NÃO PERDEMOS A GUERRA.
A LUTA CONTINUA!
#duilioduka.
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